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Deoclécio Corradi é o novo vice-presidente da Regional Norte da Federasul

O presidente da Associação Comercial, Cultural e Industrial de Erechim – ACCIE -, Deoclécio Corradi, tomou posse na noite de terça-feira, 12, no cargo de vice-presidente da regional Norte da Federasul – Federação das Associações Comerciais e de Serviços do Rio Grande do Sul, biênio 2010-2012. A solenidade de posse da nova diretoria e dos Conselhos da Associação Comercial de Porto Alegre e da Federasul foi realizada na Associação Leopoldina Juvenil, em Porto Alegre. Segue na presidência da Federasul o empresário José Paulo Dornelles Cairoli.
Também tomaram posse nos cargos de conselheiros representantes das demais filiadas da Federação os empresários Mário Luiz Cavaletti, que também é vice-presidente da ACCIE, e Flávio Zanardo. Acompanha Deoclécio Corradi na Regional Norte, no cargo de diretor regional, o empresário Néri Frizzo, de Getúlio Vargas.

Ao assumir o seu terceiro mandato à frente da Federasul, o presidente José Paulo Dornelles Cairoli reafirmou a tradição da entidade de olhar para o futuro, enxergando os desafios que estão pela frente como o do crescimento econômico e da retomada de posições nacionais. Ele disse estar preocupado com a realidade gaúcha. “Por quase todos os ângulos que podemos analisar, observamos indicadores de retrocesso que são intoleráveis para um Estado com grande potencial econômico, com trabalhadores capazes, e com empresários empreendedores”, advertiu.

Citando números que comprovam a perda de importância do Rio Grande do Sul, o presidente da Federasul lembrou, por exemplo, que a participação do Estado no PIB nacional caiu de 7,3% em 2003 para 6,3%, deixando de circular na economia gaúcha o equivalente a R$ 31,4 bilhões por ano. “Definitivamente, nós temos que virar essa página. Não se tratam de soluções para o ano de 2015 ou de 2020. Precisamos de soluções que sejam acordadas em 2010, para começar a ser implementadas em 2011”, defendeu o dirigente empresarial.
Na opinião de Cairoli, o que impede a retomada de um ciclo permanente de desenvolvimento econômico, que gere mais prosperidade e mais empregos para os gaúchos, não são apenas os gargalos de natureza estrutural, como infraestrutura precária e dificuldades na implementação de estratégias de diversificação da matriz econômica. Ele aponta que o maior gargalo de nossas dificuldades econômicas “está no impasse político em que nossas instituições estão permanentemente mergulhadas”, enfatizou. Para superar as dificuldades, o novo presidente da Federasul considera que os partidos precisam ter a grandeza de separar o que é a agenda de governo e o que é a agenda do Estado, estabelecendo um patamar mínimo de consensos em torno de questões vitais para os gaúchos, e trabalhar de maneira concertada em torno deles. “Precisamos recuperar liderança sobre o jogo político nacional, para buscarmos os recursos federais que são de direito do nosso Estado, e que estamos perdendo em razão das rivalidades partidárias e da falta de articulação em Brasília. É urgente encaminhar uma solução para a recuperação de nossa infraestrutura, o que só poderá ser feito em parceria com a iniciativa privada”, salientou.